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Paul McCartney no Brasil

domingo, 21 de novembro de 2010


Sir Paul, que é parecido com o Quico, empunha seu baixo clássico. E que baixo, meu amigo!
A Globo uma vez perdida sabe animar um domingo. Hoje tem show do Paul McCartney. Dá pra matar 1% da vontade de estar ali no Morumbi nesta noite. Mas só de pensar que o sir Paul já está perto dos 70 anos, embora esteja em boa forma e sempre afinado, dá uma trava na garganta pensar que esse pode ser um de seus últimos shows no Brasil. Imagino poder reviver, por uma noite, ao vivo, uma década de 60 não vivida por mim ao embalo das ótimas músicas dos Beatles, com McCartney arriscando um Olá Brasil, obrigado! durante a apresentação, valeria o preço até do meu contra-baixo e de minha caixa amplificada. Coisas modestas, mas que prezo e deixo intocáveis em minha casa, valeriam para um show memorável assim. Depois da debandada dos Beatles, Paul seguiu produzindo discos solos e parcerias com vários artistas, exemplo conhecido é Michael Jackson. Não conheço de sua carreira pós-beatles. Sei que nesse período dizem que ele produziu talvez sua melhor música de amor, Maybe I'm Amazed, realmente apaixonante. Pois bem, mesmo quem não acompanhou sua carreira solo, o show de Paul é recheado versões fiéis às músicas dos Beatles. Ele toca não apenas as composição dele mesmo, mas também algumas do Lennon. Lembro de quando passei uma virada de ano no sofá, passando canais na TV, quando, incrivelmente, deparo-me com a  exibição de um show dele. Ano passado, ele lançou um cd duplo ao vivo, "Good Evening New York City", com direito, claro, a Hey Jude, Blackbird, Something, Let It Be, Live And Let Die, Yesterday, Helter Skelter, Paperback Writer, Day Tripper, Lady Madonna e Get Back. Este disco definitivo não sai do meu mp3. Fica a dica deste ábum, para desfrutar o melhor daquele rock perdido nesses tempos de emocore.